História de Viviane Lima..
Cecília foi sonhada, planejada e prometida por Deus a nós. Tentamos engravidar por algum tempo e quando finalmente recebemos o positivo nosso coração foi tomado de alegria e gratidão.
Tudo corria bem, ela sempre se desenvolvendo perfeitamente e eu tendo uma gestação tranquila.
As 20 semanas de gestação vim com meu esposo para SC devido ao trabalho dele, mas pretendia voltar a minha cidade para seguir meu pré natal, até o nascimento de nossa filha.
Até que com 22 semanas realizei o 2º morfológico e a medida do colo do útero, já previamente orientada pela obstetra. Estava como normalmente toda mãe fica, preocupada com o morfológico, na expectativa de estar tudo certo com minha filha e nem pensei sobre a medida do colo.
Quando uma recebemos uma surpresa indesejada, a notícia de que meu colo estava “curto” (incompetência istmo cervical). Nós não entendíamos quase nada sobre esse assunto e fomos inundados de informações que em sua maioria não eram tranquilizadoras.
A médica não mediu esforços em avaliar corretamente, analisar o caso e principalmente, em nos acolher naquele momento tão difícil (um bom médico nesse momento é fundamental). Após avaliação ela notou que o laudo e o exame físico e de imagem não estavam condizentes, o que tornava tudo ainda mais arriscado, foi aí que nos orientou que fôssemos para maternidade realizar uma cerclagem. Naquele momento o medo tomou conta de nós, ficamos apavorados.
Nós fomos informados dos riscos, principalmente da possibilidade de estourar a bolsa. Entrar naquele centro cirúrgico não foi fácil. Felizmente fui atendida por uma equipe de excelência (pelo SUS na Maternidade Carmela Dutra) e hoje somos testemunho de uma história que nem sempre tem um final feliz, a cerclagem deu certo, segui com a gestação até as 35 semanas, tive um parto lindo e abençoado, Cecília não precisou de intervenções, nasceu saudável e perfeita e hoje está em nossos braços graças a bondade do Senhor conosco.
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